Com 15 anos de estrada e se apresentando por todo o Brasil, além de outros países, a exemplo do Canadá, Estados Unidos, África e Europa, a banda Calcinha Preta é um dos grupos musicais mais veteranos dos festejos juninos de Nossa Senhora do Socorro. Mesmo assim, os cantores da banda não escondem a felicidade e muito menos a emoção de participar mais um ano da abertura do Forró Siri, o maior e melhor São Pedro de Brasil.
Para o mais recente vocalista da banda, Jobson Mascarenhas, a oportunidade não poderia ter sido melhor. “Não poderíamos ter escolhido outro lugar para abrirmos essa turnê, que representa um momento de consolidação musical para o grupo. O Forró Siri dá início não só aos festejos do estado, mas aos festejos do mês mais esperado do ano para nós. O clima desta cidade é contagiante e queremos dar o melhor para o público”, diz Jobson, que integra a banda sergipana há seis meses.
A cantora mais antiga da banda, Silvana Aquino, confessou ficar com um frio na barriga antes de sua apresentação para o grande publico que lotou a praça Getúlio Vargas, local que acontece a abertura dos festejos da cidade. “Em Socorro, o público é muito caloroso, receptivo, e nos emocionam cantando todas as nossas músicas. São vários anos de estrada, mas ainda fico com um frio na barriga antes de cada apresentação”, confidenciou a artista.
Novato na banda Calcinha Preta, mas com vasta experiência na carreira de cantor, o músico Dennis Nogueira comentou sobre a sua primeira apresentação em Socorro. “Quando subi no palco, deu um nó na garganta devido ao impacto da multidão. Tenho apenas oito meses de banda, mas já cantei por oito anos na banda Karisma, mas a cidade de Socorro nunca tinha entrado na minha lista de shows.
Em comemoração ao ‘debut’, a banda montou um repertório nostálgico, que vai de sucessos antigos às canções mais recentes, a exemplo de “Cobertor”, “Desilusão”, “Adão e Eva” e “Você não vale nada, mas eu gosto de você”. Além disso, na quinzena em que são comemorados os dias de São João e São Pedro, os músicos farão uma homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga e ao humorista Chico Anysio, falecido recentemente.
Para Joseineide Sampaio, 19 anos, que acompanha o grupo em praticamente todos os shows no estado durante o mês de junho, esta é uma das mais importantes. “Não acho que essa seja a melhor música da banda, mas é a que deixa todo mundo mais animado. Quem nunca gostou de alguém que não vale nada?”, diz a estudante. 

Silvânia Aquino analisa a projeção musical com muita satisfação. “Presenciei todas as fases da banda e posso afirmar que tudo é feito com muito carinho e dedicação. Hoje, por exemplo, sinto o mesmo friozinho na barriga que o da primeira vez em que subi no palco. E isso só mostra que ainda temos muito a aprender. Estamos apenas no começo do caminho, ainda debutando”, diz bastante emocionada.
Durante todo o mês de junho, a banda Calcinha Preta fará mais de 35 shows. “É uma correria danada, mas é a melhor época do ano e, quando vejo o sorriso no rosto da plateia, esqueço qualquer cansaço. Na verdade, gostaria que junho fosse mês para todo o ano”, diz Ana Gouveia, vocalista da banda. Gostei muito, quero voltar mais vezes”, garantiu.
Veja matéria no Jornal Sergipe http://g1.globo.com/se/sergipe/setv-1edicao/videos/t/edicoes/v/abertura-dos-festejos-juninos-em-nossa-senhora-do-socorro/1975049/
Veja matéria no Jornal Sergipe http://g1.globo.com/se/sergipe/setv-1edicao/videos/t/edicoes/v/abertura-dos-festejos-juninos-em-nossa-senhora-do-socorro/1975049/
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